De acordo com o socorrista Paulo Martins, a mobilização se deu por atraso no pagamento dos funcionários. “Isso vem sendo uma coisa recorrente. A empresa terceirizada que tem contrato com a gente disse que o Governo ainda não repassou a verba. Não tem nem previsão para que a gente receba”, reclama.
A tentativa é de, agora, sensibilizar o Governo para a situação dos profissionais. Segundo Paulo Martins, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) teria informado que o pagamento sairia nessa semana. "Mas a semana já está quase acabando e ainda não tivemos notícia desse dinheiro".
Caso até amanhã (26) o pagamento não tenha saído, os servidores devem marcar assembleia para discutir uma possível greve. Não é a primeira vez que o Samu Metropolitano paralisa o serviço. Em junho, os profissionais aderiram à greve dos servidores da saúde estadual.
Os médicos e servidores da rede estadual pediam que o Governo cumprisse o acordo estabelecido em 3 de abril deste ano, quando a então governadora Wilma de Faria sancionou projeto que previa o reajuste salarial e a revisão do Plano de Cargos e Carreira da categoria.
O aumento, de 21%, deveria ser concedido em parcelas. A primeira, de 15%, estava prevista para o pagamento do mês de junho. A segunda, desta vez de 6%, só deveria sair em dezembro.
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